Parafernalhas é tudo que você imagina, desde as coisas mais antigas até as novidades. Então, sou música, notícias, moda, viagens, emoções, pensamentos, cinema...... e até aquela receita básica.

26 de janeiro de 2012

O que será que será?


O que será que me dá
Que me bole por dentro
O que será que me dá?
Que brota à flor da pele
O que será que me dá?
E que me sobe às faces
E me faz corar
E que me salta aos olhos
A me atraiçoar
E que me aperta o peito
E me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo
Me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá.
O que não tem remédio, nem nunca terá.
O que não tem receita.
O que será que será?
Que dá dentro da gente
E que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito uma água ardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
E nem todos os santos
O que será que será?
O que não tem descanso, nem nunca terá.
O que não tem cansaço, nem nunca terá.
O que não tem limite.
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá?!
Que me perturba o sono, será que me dá?!
Que todos os tremores vem agitar
Que todos os adores me vem atiçar
Que todos os suores me vem encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a aclamar
Que uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá.
O que não tem governo, nem nunca terá.
O que não tem juízo.
...Perfeito!

8 de janeiro de 2012

Nietzsche diria: Tá estressado? Vai pescar!




O valor que damos ao infortúnio
é tão grande que, se dizemos
a alguém “Como você é feliz!”,
em geral somos contestados


NÃO É LUGAR-COMUM DIZER que os povos aparentemente mais primitivos demonstram ser mais felizes que a sociedade ocidental contemporânea. Muitos se perguntam como pessoas que não têm nada ou quase nada podem ser mais bem-humoradas do que outras que trabalham para acumular todo tipo de bens.
Será que a contestação, como diz Nietzsche, é uma marca de nossa civilização?
Nas conversas típicas do ambiente de trabalho, nos bares e nos restaurantes as queixas são intermináveis: reclamamos das taxas de juros, do custo de vida, do ruído e da poluição que assolam as grandes cidades. Talvez não estejamos fazendo nada para remediar esses fatores, mas gostamos de nos queixar, o que acaba gerando angústia e estresse.
O estresse não nasce das circunstâncias externas, mas da interpretação que fazemos delas. Talvez o segredo da felicidade seja deixar de nos preocuparmos com fatores e estatísticas que não dependem de nós e nos divertirmos mais.

Trecho do livro: Nietzsche para estressados

4 de janeiro de 2012

Vamos rir?


Achei legal a matéria do Anderson Meneses e resolvi compartilhar...

O riso fortalece o sistema imunológico, previne doenças cardíacas e circulatórias, além de aumentar a capacidade pulmonar.
Rir sempre foi o melhor remédio. Dar boas gargalhadas depois de ouvir uma piada ou ver aquela cena engraçada na tela do cinema é muito comum e faz bem para qualquer pessoa. Com esta idéia o jornalista americano Norma Cousin criou um método terapêutico, que utiliza o riso como cura.
Lachyoga ou Yoga do Riso é uma técnica revolucionária que teve origem na década de 60, quando Cousin passou por complicações de saúde, e utilizou uma série de exercícios combinados com o riso para seu tratamento. A terapia abre mão do humor e utiliza séries de alongamento, exercícios de respiração e mímica que incentivam o riso.
A empresa alemã Lanchen Verbindet também descobriu que a risada pode ser contagiante e realiza uma série de eventos, cursos e até seminários com a técnica, além de disponibilizar em sua página no Facebook (em alemão) vídeos de ações que pessoas compartilham o riso na rua ou então dentro do metrô.
Veja no vídeo abaixo como o riso pode ser contagioso e dê boas gargalhadas.