Já falei que adoro a Betty Boop?!
Betty tinha um jeito de garota
independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma cinta-liga.
Foi em 1930 que a personagem imigrante judaica começou sua
"carreira", em Dizzy Dishes, espelhando-se nas
divas desta década, ao som de muito jazz (Big Bands). Mas Betty Boop
ficou famosa mesmo quando interpretou "Boop-Oop-a
Doop-Girl", de Helen Kane, e, enfim, entrou para a
história, participando de mais de 100 animações.
Entretanto, após 1934, o novo Código de
Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty
não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se
que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população
dos Estados Unidos da época não estava preparada. Afinal, eram tempos de Disney e
seus característicos personagens infantis. Os irmãos Fleischer modificaram a
imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o
contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais
sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nas telas pelo Comitê
Moralizador após anos de perseguição. Mas só reapareceu em 1984 nas tiras junto
com Gato Félix.
Com a sua enorme sensualidade, em seus
shows nos pubs nova-iorquinos, não havia mulher que não invejasse seu sex
appeal, ou homens que não a cortejassem ao fim da noite. Betty Boop era assim,
jeitinho ingênuo e atitudes de uma loba. Betty foi um grande sucesso nas
platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a Década de 1930, ela
continua popular e politicamente correta atualmente pelo ar de sensualidade.
Um comentário:
Oi! adoro a betty boop tambem, meu blog é diariodabettyboop.blogspot.com
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