Parafernalhas é tudo que você imagina, desde as coisas mais antigas até as novidades. Então, sou música, notícias, moda, viagens, emoções, pensamentos, cinema...... e até aquela receita básica.

23 de agosto de 2011

Um livro que não pode faltar na sua coleção preferida.





Bem, falei aqui sobre a ansiedade de ver o “Livro” nas minhas mãos...Depois falei sobre o dia que ele finalmente chegou...E não poderia deixar de falar o que eu achei dele.

Prometo ser breve, mas sincera o bastante para fazer vocês ficarem com vontade de ler.

Rock In Rio – A História do Maior Festival de Música do Mundo
Autor: Luiz Felipe Carneiro
Editora: Globo
Lançamento: 08/2011

A História tem início no primeiro trimestre de 1984 e termina com gosto de uma segunda edição em 21 de Janeiro de 2001.
Pasmem! O livro contra com a história desde a ideia sobre a construção da Cidade do Rock até sua realização, com direito a aterros, altos e baixos.
Detalhes de como foram contratadas desde as menores até as maiores bandas de todos os festivais.
Fiquei sabendo de cada coisa com esse livro! Cheguei comentar logo de início que eu senti que estava começando uma viagem...E realmente, este livro é uma viagem pela “Cidade do Rock”, pela vida dos ídolos... Usei a palavra “ídolos” porque não encontrei outra palavra para definir todas as bandas, cantores, cantoras que participaram desta história, teve cada bafão!!! Eu não sabia que o Amin Khader foi importantíssimo para o festival acontecer, também não imaginava que o Freddie Mercury era tão reizinho, sabia da sua fama,  mas não da sua grosseria a ponto de pedir para grandes nomes da nossa música popular brasileira se esconder para ele passar e nem tão pouco do desprezo dele com o saquê a 20°C, muito menos o quebra no camarim, continuo amando o trabalho dele mesmo com tudo que fiquei sabendo. E também confesso que tive a sensação de ouvir Queen interpretando “Love of my life” acompanhada pela maior orquestra de vozes da história dos concertos de rock (lindo isso!!).
Não sou muito fã do Tremendão – Erasmo Carlos, mas fiquei com pena dele.
Além do Toddynho dos Paralamas, fiquei sabendo também o quanto o Rock in Rio foi importante nos grandes nomes da nossa música, bando de guerreiros eles, me refiro à Elba, Pepeu, Baby, Ney Matogrosso, Alceu, Caetano, Blitz, Titãs, Cazuza, Ivan Lins LuLu Santos, Gil, Alceu com seu regionalismo, Dussek que também me deixou triste saber o que aconteceu com ele no palco, concordo com ele: pessoas que jogam coisas ruins no palco deveriam ser linchadas.
O medo e a simplicidade de James Taylor, surpresa? Ah!! Uma Personal Trainer para Whitesnake, Chá de limão com mel para Yes e a curiosidade? Pra que as 12 bolas do Rod Stewart? ...Adoro ele e gosto mais ainda.
Nem vou falar que tem festinhas, brigas, choros, Cássia Eller, R.E.M, Foo Fighters, Barão, Capital, Engenheiros, Jimmy Cliff, PRINCE, George Michael e todos, eu disse todos!!... o livro fala sobre todos sem exceção.
Pensa em alguém esperando morcegos em gaiolas e se depara com a figura de Roberto Leal? ...Pois é, o Príncipe das Trevas Ozzy não é tão sanguinário...Rs
Já estou acabando...Mas tudo que eu escrevi até agora não é nada diante do que tem no livro, não dá para citar todas as passagens, confesso que gostaria, mas seria indelicado da minha parte com o Autor e com a Editora...Rs
A viagem é longa e cheia de paradas emocionantes, várias vezes cheguei ficar arrepiada com algumas passagens (tipo incorporei o personagem do livro. rs) chorei de emoção e sorri como se estivesse lá plantada em algum canto ora no camarim, ora no palco, ora na lama.
Não posso deixar de citar uma parte muito bacana Axl Rose dividindo sua refeição (macarronada) com os faxineiros, camareiros e seguranças do Maracanã... Ele merece reverência, fiquei surpresa e feliz em saber que mora um coração dentro do peito dele...E que gosta de rosas vermelhas!...Afinal... “As armas são para dizer que lutamos e as rosas para dizer que vencemos”.(Vamos combinar que este dia ele estava de bom humor... rs o que não aconteceu nas próximas páginas...).
Nota Zero para o desrespeito dos metaleiros com Barão e outras bandas que participaram, o ser humano tem muito que aprender ainda, principalmente aprender a respeitar o que não faz parte dos gostos, dos gestos e jeitos...Afinal todos temos o direito de curtir ou não, mas não temos o direito de desrespeitar o próximo.
Ah! As fotos são ótimas, faz você sentir ainda mais que esteve lá.
O Livro vale muito à pena! Parabéns para o Autor e que venha a próxima Edição.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fiquei com vontade de ler o livro...

Postar um comentário